Apesar de sua raridade, o câncer nos testículos corresponde a 1% dos casos de câncer no mundo e 5% dos tumores masculinos. A doença possui baixo índice de mortalidade e tem maiores chances de cura caso seja diagnosticada de forma precoce.
AO VIVO JC FM
O câncer nos testículos é comum em homens em idade reprodutiva, entre 15 e 50 anos. O tumor pode ser confundido com outras doenças, principalmente as sexualmente transmissíveis, o que pode complicar a detecção do tumor.
SINTOMAS E CAUSAS DO CÂNCER NOS TESTÍCULOS
Segundo informações do Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM), em 2021, cerca de 439 pessoas morreram em decorrência da doença. Alguns aspéctos podem aumentar o risco de desenvolver o câncer nos testículos, sendo eles:
- Histórico familiar deste tumor;
- Historia prévia em testículo contralateral;
- Infertilidade;
- Criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal);
- Trabalhadores expostos a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
A doença apresenta sinais silenciosos. Geralmente, é comum o aparecimento de um nódulo na região, que normalmente não dói. Alguns outros sinais podem surgir, como diminuição ou aumento dos testículos, endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen e aumento ou sensibilidade dos mamilos.
COMO TRATAR O CÂNCER NOS TESTÍCULOS?
Normalmente, o tratamento do câncer no testículo é cirúrgico, feito com a ajuda de uma biópsia, em que é retirada parte do tecido afetado para análise. O resultado é obtido ainda durante a cirurgia, e caso seja positivo para câncer, o tumor é retirado. Normalmente, o testículo afetado também é removido.
Outros tratamentos, como radioterapia, quimioterapia e controle clínico, são utilizados após a cirurgia, dependendo completamente do caso do paciente e do surgimento de outras doenças ou problemas no local.
Vale lembrar que esta matéria é informativa e não pode substituir o diagnóstico médico. Sendo necessário a consulta com um profissional em caso de surgimento de sintomas.
REFERÊNCIAS
Fonte: Instituto Nacional de Câncer.