Nesta quinta-feira (12), a guerra entre Israel e Hamas entrou no sexto dia. O número de mortos subiu nos dois lados, chegando a 2,7 mil no total.
Na Faixa de Gaza, região controlada pelo Hamas, morreram mais de 1.400. Do lado israelense, as vítimas fatais chegam a 1.300.
A guerra entre Israel e o Hamas continua sem qualquer sinal de trégua. Nas últimas horas, foram registrados dezenas de bombardeios.
Ainda na Faixa de Gaza, a população continua sem luz. O governo israelense de Benjamin Netanyahu afirma que manterá o corte de energia até que os reféns judeus sejam libertados.
Os terroristas do Hamas, por outro lado, também exigem que Israel liberte os seus palestinos. Dos dois lados, há crianças, entre os prisioneiros.
Enquanto isso, crescem as expectativas sobre uma possível invasão das tropas israelenses sobre o território da Faixa de Gaza. Além de aniquilar terroristas, o objetivo da operação, segundo Israel, seria libertar seus sequestrados.
No entanto, a comunidade internacional vê uma possível entrada em Gaza com profunda preocupação. O território é minúsculo e há milhares de civis nas ruas, o que pode provocar um enorme banho de sangue de inocentes.
BRASILEIROS SEM CONSEGUIR SAIR DE GAZA
Dados oficiais apontam que há 28 brasileiros na Faixa de Gaza. Entre os brasileiros, há diversas crianças. A principal rota de fuga para eles seria por meio da fronteira com o Egito, no entanto, essa opção é remota, ao menos nas próximas 24 horas.
De acordo com apuração do jornalista César Tralli, da TV Globo e GloboNews, o Egito já tem toda a documentação dos 28 brasileiros, entretanto, os bombardeios israelenses destruíram a infraestrutura egípcia de imigração, o que impede o processo burocrático de entrada dessas vítimas no país.
Ainda segundo a apuração de César Tralli, diplomatas brasileiros e egípcios admitem que é remota que a remoção desses brasileiros ocorra antes da próxima reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, marcada para esta sexta-feira (13).
O Egito, inclusive, também defende a criação de um corredor humanitário para socorrer civis, mas, para isso, precisa do compromisso de Israel de não bombardear os postos de fronteira.