Desde o começo do ataque do grupo terrorista Hamas a Israel no último sábado (7), tem havido um aumento significativo no número de cidadãos buscando refúgio em bunkers, estruturas construídas de acordo com as leis que exigem a construção de abrigos à prova de bombas no país.
O Ministério da Defesa israelense relata que existem pelo menos 1,5 milhão de bunkers disponíveis.
Estima-se que, até o momento, pelo menos 2,2 mil pessoas tenham perdido a vida durante os confrontos.
O QUE É BUNKER?
A origem dos bunkers remonta às políticas de proteção contra ataques de bombas, resultantes dos conflitos históricos entre Israel e outras nações.
Em 1951, apenas três anos após a fundação do país, uma lei de defesa civil foi promulgada, exigindo a instalação de abrigos antibombas em todas as construções, sejam elas públicas ou privadas.
Em 1991, uma nova lei foi estabelecida para criar padrões mais rigorosos para os abrigos devido à Guerra do Golfo e ao uso de armas químicas pelo Iraque.
Ao longo dos anos, esses abrigos passaram por adaptações para acompanhar os avanços tecnológicos a cada novo conflito.
Um bunker, por definição, é pelo menos parcialmente subterrâneo e tem o propósito de proteger seus ocupantes de explosões.
Com o tempo, qualquer estrutura fortificada para proteção passou a ser considerada um bunker.
COMO É UM BANKER EM ISRAEL?
A lei de 1951 especificava que os abrigos deveriam ser subterrâneos, com portas reforçadas, suprimentos e sistemas de ventilação.
Embora a lei determinasse que todas as construções deveriam incluir um abrigo, ela permitia que moradores próximos compartilhassem o mesmo espaço.
No entanto, as regulamentações atuais foram flexibilizadas, agora exigindo um quarto fortificado em todos os edifícios ou residências.
Em caso de um ataque ao país e caso um míssil ou foguete ultrapasse a defesa de Israel, os cidadãos devem se dirigir aos abrigos.
Após o término do alerta, é necessário aguardar cerca de dez minutos antes de sair do local de proteção.
Com informações do Diário do Nordeste