Desde o início dos contra-ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, no último sábado (7), nove funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) morreram. A informação foi revelada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, sigla em inglês).
A ofensiva de Israel é uma resposta ao ataque do grupo terrorista Hamas.
Esta quarta-feira (11) marca o quinto dia de confrontos abertos entre o Hamas e Israel. Até o momento, o conflito no Oriente Médio resultou em mais de 2,2 mil mortes entre palestinos e israelenses.
Durante a madrugada, foram registrados novos ataques no território palestino, de acordo com relatos de correspondentes em Jerusalém.
'CERCO TOTAL'
Logo após os primeiros bombardeios, o governo de Israel impôs um "cerco total" à Gaza, com cortes de eletricidade, água, alimentos e combustíveis na região.
Este território, que abriga aproximadamente 2,3 milhões de palestinos, corre o risco iminente de enfrentar uma nova crise humanitária.
Na terça-feira, 10 de novembro, a UNRWA relatou que pelo menos 18 de suas instalações em território palestino, incluindo escolas que abrigam civis, sofreram danos colaterais e diretos devido aos ataques aéreos.
Até o momento, a ONU estima que mais de 187.500 pessoas foram deslocadas em Gaza e cerca de 137 mil pessoas estão abrigadas em mais de 80 escolas da UNRWA em toda a região de Gaza.