REMÉDIO CASEIRO PARA CANDIDÍASE: Confira qual tratamento para candidíase funciona
Veja os sintomas da candidíase
É difícil encontrar uma mulher que não tenha experimentado uma coceira intensa, acompanhada de ardor e inchaço na região genital, juntamente com o característico corrimento esbranquiçado.
Cerca de 90% das mulheres enfrentarão pelo menos um episódio de candidíase ao longo da vida, e metade delas sofrerá recorrências do problema.
Embora o tratamento convencional seja simples, envolvendo cremes locais e antifúngicos em comprimidos, algumas mulheres, devido à frequência do quadro, optam por soluções caseiras para evitar o uso constante de medicamentos.
Essas abordagens incluem desde cápsulas de alho até iogurte, banhos de assento de camomila, produtos de limpeza, bicarbonato de sódio e até óleo de melaleuca.
Confira nesta matéria todos os remédios caseiros usados para candidíase
QUAL TRATAMENTO PARA CANDIDÍASE FUNCIONA?
1) Camomila
Quando consumida como chá, a erva pode aliviar o principal sintoma da candidíase, que é a coceira (prurido vulvar) e a irritação da pele.
Isso se deve às suas propriedades anti-inflamatórias e calmantes. Contudo, é importante ressaltar que a camomila é mais eficaz no combate aos sintomas do que na eliminação da própria candidíase.
Essa abordagem pode ser útil para minimizar desconfortos temporariamente até a consulta médica.
2) Bicarbonato de sódio
O banho de assento com bicarbonato é eficaz na redução do prurido, ou seja, da coceira. A vagina é naturalmente ácida, e seu pH pode diminuir ainda mais devido a vários fatores, como baixa imunidade e alimentação inadequada, desequilibrando a flora e aumentando os riscos de candidíase.
O bicarbonato ajuda a melhorar o pH e proporciona alívio aos sintomas da infecção. No entanto, é crucial lembrar que esse banho de assento não substitui um tratamento adequado; ele serve como um alívio imediato dos sintomas até que a mulher possa consultar um médico para tratar a doença de maneira apropriada.
3) Iogurte
Não há consenso quanto à influência da ingestão de açúcares, lácteos, probióticos, lactobacilos ou gorduras no ambiente natural da vagina. Portanto, não é possível afirmar com certeza que o consumo desses alimentos resulta em alguma alteração positiva.
Alguns argumentam que o iogurte pode ser benéfico após o uso de antibióticos. Isso ocorre porque o medicamento interfere na flora normal do corpo, podendo facilitar a proliferação da Candida.
Nesse contexto, o consumo de iogurte pode auxiliar na reposição de bactérias benéficas na flora intestinal e vaginal, contribuindo para o restabelecimento do equilíbrio.
4) Lysoform
Sim, trata-se do desinfetante comercial, e algumas pessoas optam por aplicá-lo no corpo. A premissa é que, por ter propriedades germicidas e antibacterianas, poderia combater a Candida. Contudo, não existem evidências científicas que respaldem essa prática.
Além disso, o uso desse produto pode ser prejudicial à saúde, desencadeando uma resposta inflamatória intensa. É aconselhável evitar essa ideia.
5) Óleo de melaleuca
O efeito antifúngico desse produto ainda está em fase de teste. Uma pesquisa conduzida por especialistas da Unesp, Universidade do Vale do Paraíba, Instituto Butantan e Instituto Adolfo Lutz revelou que as cepas analisadas demonstraram sensibilidade às concentrações do óleo essencial de melaleuca, embora o estudo tenha sido direcionado à candidíase bucal.
No entanto, é importante destacar que não há resultados comprovados até o momento.
6) Alho
Já foram conduzidas algumas pesquisas sobre a relação entre o alho e a candidíase, mas não há evidências que confirmem sua eficácia no tratamento ou prevenção da condição. Embora o alho contenha alicina, uma substância com propriedades bactericidas, isso não garante sua eficácia contra fungos.
Introduzir alho na vagina pode resultar em irritação e agravar a situação local. Se a intenção é colher os benefícios anti-inflamatórios do alho, é mais apropriado incorporá-lo em pratos como tempero, em vez de aplicá-lo em outras partes do corpo.
CANDIDÍASE: SINTOMAS
A presença de candidíase resulta em um corrimento espesso, esbranquiçado e inodoro, provocando irritação na vulva (a parte externa dos genitais) e desencadeando coceira. Além disso, podem surgir pequenos cortes na pele da região íntima, podendo evoluir para úlceras genitais.
Quando essas alterações são intensas, podem acarretar desconforto ao urinar e durante as relações sexuais. Adicionalmente, a coceira pode ser bastante incômoda, e as fissuras e o processo inflamatório aumentam a susceptibilidade a outras infecções sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV.
Informações da matéria são do site UOL.
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