Morrem sim. Algumas espécies possuem ciclos de vida anuais, ou seja: já vêm com uma data de validade.
Outras, de fato, alcançam idades milenares. Mas tudo tem limite.
"Embora algumas plantas apresentem habilidades regenerativas extraordinárias e possam viver por longos períodos, elas não são imortais", diz o botânico Carlos Joly, da Unicamp.
No entanto, como ocorre a morte ainda é desconhecido. O botânico Sergi Munné-Bosch, da Universidade de Barcelona, afirma que há duas limitações ao estudo da senescência das plantas.
A primeira é que não é viável monitorar um organismo por 5 mil anos. Portanto, não conhecemos bem os indícios de velhice.
Outro problema é que também é dificílimo encontrar esses matos idosos na natureza, pois a maioria esmagadora morre antes por causas externas (desastres naturais, animais herbívoros, deflorestamento, desnutrição etc.).
Portanto, é provável que quase nenhuma planta morra de velhice: é virtualmente impossível que elas não morram antes por outras causas.