LÍDER DO HAMAS É CEGO E CADEIRANTE
Mohammed Deif ficou ferido em tentativas de assassinato; terrorista é o responsável por ataques contra Israel
Mohammed Deif é o nome do líder da ala terrorista do Hamas responsável pelos recentes ataques contra o território israelense. É um homem descrito como quieto e intenso e que quer pôr um fim ao Estado de Israel.
Mohammed Deif nasceu na Faixa de Gaza, em 1965, quando a região era controlada pelo Egito. Não se sabe exatamente quem ou o que fez com que ele se radicalizasse tanto, mas há registros de que ele tenha estudado na Universidade Islâmica de Gaza, onde teria se formado em Biologia.
Fala-se que o nome verdadeiro de Deif seja Mohammad Masri. Há décadas, ele é procurado por Israel, que o considera um dos homens mais perigosos do Hamas. Deif, no entanto, se esconde nas sombras do Hamas, provavelmente, na própria Faixa de Gaza.
O terrorista é especialista na fabricação de bombas. Acredita-se que Mohammed Deif tenha participado da criação dos primeiros foguetes do grupo Hamas.
Em 2002, Deif se tornou o chefe das Brigadas al-Qassam, como é chamado o braço militar e terrorista do Hamas. Em 2009, entrou para a lista de terroristas dos Estados Unidos.
O governo de Israel já fez várias operações para tentar capturar Mohammed Deif. De acordo com reportagem do jornal O Globo, ele teria conseguido escapar de ao menos cinco tentativas de assassinato nos últimos 20 anos, quando ficou ferido. Além da fabricação de foguetes e bombas, atribui-se a Mohammed Deif a construção de túneis subterrâneos e a aproximação da Faixa de Gaza com o Irã, hoje considerado principal financiador do Hamas.
Atualmente, o Hamas controla a Faixa de Gaza. Outra região da Palestina, a Cisjordânia, é controlada pela Autoridade Nacional Palestina, que, embora defenda a criação do Estado Muçulmano, não se aliou ao Hamas nesta guerra.
Os conflitos entre Israel e Palestina duram décadas. Neste novo capítulo, o Hamas invadiu territórios israelenses no amanhecer do último sábado, dia 7 de outubro, durante o Shabat, dia mais sagrado na semana para os judeus.
Até esta terça-feira (10), o número de mortos no conflito chegou a 1.800. Neste momento, há bombardeios em Israel e na Faixa de Gaza, provocando temos entre civis dos dois lados.
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