Atualmente, os padrões de vida na sociedade contemporânea são predominantemente caracterizados por hábitos alimentares inadequados e um estilo de vida sedentário.
Esses comportamentos têm consequências significativas para a saúde da população, incluindo problemas como obesidade, resistência à insulina e síndrome metabólica, todos aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 (DM2).
Diabetes atingiu proporções alarmantes, sendo reconhecida como uma epidemia global, e a previsão é que o número de indivíduos afetados pela diabetes alcance a marca de 300 milhões até o ano de 2025.
DIABETES TIPO 2 E ÔMEGA 3
A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é marcado pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, conhecido como hiperglicemia.
Esse aumento ocorre devido à deficiência na produção de insulina, o hormônio encarregado de facilitar a absorção da glicose pelas células.
Indivíduos com diabetes demonstram uma maior propensão a processos inflamatórios, manifestando elevados níveis tanto de estresse oxidativo quanto de inflamação. Diante desse cenário, alguns nutrientes têm sido objeto de estudo com o objetivo de reduzir os níveis de estresse oxidativo e inflamação nesse grupo.
Um desses nutrientes em foco é o ácido graxo poli-insaturado ômega 3.
Pesquisas indicam que a suplementação de ômega 3 traz efeitos positivos para a saúde de indivíduos com diabetes.
OUTROS BENEFÍCIOS DO ÔMEGA 3
1) Saúde cardiovascular
O ômega 3, devido aos seus ácidos graxos, pode reduzir a pressão arterial, os triglicerídeos e o LDL-colesterol, além de prevenir arritmias cardíacas e a formação de placas nas artérias. Essas propriedades contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.
2) Função cerebral
O ômega 3 desempenha um papel crucial nas membranas celulares do cérebro, facilitando a comunicação entre as células nervosas e, potencialmente, aprimorando a função cognitiva.
3) Ação anti-inflamatória
O componente exibe propriedades anti-inflamatórias, contribuindo para a diminuição da inflamação no organismo, a qual está associada a diversas condições crônicas.
4) Recuperação muscular
Após a prática de exercícios, é comum ter dor muscular de início tardio (DMIT), que surge aproximadamente 24 horas após o exercício.
Essa condição resulta de pequenas lesões nos músculos e pode ser reduzida com o uso de ômega 3. O ácido DHA desempenha um papel na moderação da liberação de proteínas, facilitando uma recuperação muscular mais eficiente e rápida.
5) Restaura a vitalidade da pele
O DHA é essencial para manter a pele suave, hidratada e sem rugas, desempenhando um papel vital na integridade das células cutâneas. Além disso, reduz a suscetibilidade a infecções, diminuindo o risco de condições dermatológicas como acne, dermatite atópica e psoríase.
Informações da matéria são dos sites: FSP USP e GE Globo