O quiabeiro (Abelmoschus esculentus) pertence à família Malvaceae e foi possivelmente introduzido no Brasil pelos escravos

Essa planta, um arbusto, pode alcançar até três metros de altura, variando conforme a variedade

E é mais propensa a prosperar em temperaturas entre 22 e 25°C, não se saindo bem em temperaturas extremamente altas ou baixas

Seu fruto mais conhecido é o quiabo, amplamente utilizado na culinária para criar pratos regionais

Contudo, apesar de sua aplicação frequente, o quiabo nem sempre é apreciado devido à consistência viscosa que lhe confere uma aparência desfavorável

O quiabo tem formato cilíndrico, com cerca de dez centímetros de comprimento, e exibe uma coloração verde intensa

Internamente, possui várias sementes arredondadas e de coloração esbranquiçada. Sua colheita requer atenção, pois se não for coletado no momento certo, torna-se fibroso e duro

Além de ser uma boa fonte de vitaminas A, C e B1, o quiabo se destaca por seu teor de cálcio, que desempenha um papel significativo no fortalecimento dos ossos

Há relatos de melhorias em problemas como colesterol, refluxo, úlcera e asma em pessoas que incluíram o quiabo em sua alimentação

No caso da asma, isso está associado ao alto teor de vitamina C. Popularmente, o quiabo também é utilizado no tratamento de depressão e ansiedade

Devido à quantidade de fibras presente, o quiabo é recomendado para combater a aterosclerose, reduzindo os riscos de derrames e ataques cardíacos

As fibras também promovem a saúde intestinal e previnem o câncer neste órgão

Não há registros na literatura de efeitos colaterais relacionados ao uso do quiabo, o que permite sua inclusão normal na alimentação

É crucial ressaltar que, apesar de notícias veiculadas na internet sobre o uso do quiabo para curar diabetes, não há comprovação científica disso. Diabéticos devem continuar utilizando seus medicamentos conforme orientação médica

FONTE: