PLANTAS se adaptaram a condições de menos SOL, diz estudo
Com o fim do horário de verão no hemisfério norte, os dias mais longos iniciaram em 6 de novembro no Brasil, que optou por abolir o adiantamento do relógio em 2019.
No artigo publicado na revista Plant Physiology, os professores Sharkey, do departamento de bioquímica e biologia molecular (BMB), e Yair Shachar-Hill, de biologia vegetal, do Centro de Ciências Naturais da MSU, exploram os sistemas complexos das plantas para se adaptarem às variações na luminosidade do dia.
A universidade busca soluções sustentáveis para enfrentar a crise alimentar global, e as descobertas deste estudo podem contribuir para o desenvolvimento de variedades de culturas capazes de prosperar em diferentes climas e adaptar-se às mudanças nas zonas de cultivo.
Para compreender a adaptação das plantas a diferentes comprimentos de dia, a equipe de pesquisa da universidade estudou a planta Camelina sativa.
A conclusão revela que as plantas ajustam a forma como utilizam sua energia com base na quantidade de luz solar diária.
Quando os dias são mais curtos, as plantas otimizam a fotossíntese, reduzindo a respiração e direcionando mais energia para os brotos, onde ocorre a fotossíntese.
Adicionalmente, as plantas armazenam mais açúcar na forma de amido para uso durante noites mais longas.
Para equilibrar o carbono, reduzem as trocas de metabolitos entre seus vacúolos e outros compartimentos celulares.
Segundo Sharkey, essa descoberta pode apontar o caminho para um crescimento mais eficiente das plantas.