O sindicato dos metroviários de São Paulo realiza uma assembleia, nesta segunda (23), para discutir uma nova paralisação nos próximos dias.
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A reunião acontece na sede da entidade, iniciada às 18h30, com transmissão nas redes sociais da categoria (veja abaixo).
Na última semana, os metroviários aprovaram um estado de greve contra as advertências aplicadas pelo Metrô e as privatizações, pretendidas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
HAVERÁ GREVE DO METRÔ SP AMANHÃ (24)?
Tudo depende da decisão do Sindicato nesta segunda (23). Até então, o funcionamento seguirá normal.
REUNIÃO DE HOJE DOS METROVIÁRIOS
Na reunião desta segunda, o sindicato vai discutir o calendário de mobilização, é onde pode definir a data de uma nova greve.
Conforme os metroviários de São Paulo, a Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), está organizando um dia nacional de luta, com paralisações, manifestações e panfletagens em todo o país, no dia 26 (quinta-feira), contra os planos de privatização do Metrô do Recife, São Paulo e Porto Alegre.
A reunião entre os líderes do Sindicato também deve abordar o processo movido pelo Metrô, que pede R$ 7,1 milhões por possíveis prejuízos gerados durante a greve no início do mês.
Por meio de nota no X, antigo Twitter, o Sindicato informou que conheceu a ação pela imprensa, não havendo notificação oficial.
POR QUE OS METROVIÁRIOS QUEREM GREVE?
Metroviários, ferroviários e trabalhadores da Sabesp exigem, desde junho, que o governo estadual de São Paulo interrompa o processo de privatização das linhas, cancele os pregões de terceirização do Metrô.
Além disso, pedem que haja uma consulta, por um plebiscito, sobre a entrega das empresas estatais à iniciativa privada.
Os funcionários afirmaram que a concessão das linhas de transporte e da rede de água e esgoto devem piorar a qualidade dos serviços.
Um exemplo citado há aumento de falhas nas linhas 8 e 9 da CPTM após a concessão à ViaMobilidade.
ÚLTIMA GREVE DOS METROVIÁRIOS
A última greve da categoria aconteceu no dia 3 e causou forte impacto na capital paulista, com registro de 600km de lentidão. Para amenizar, o governo suspendeu o rodízio de placas e as administrações estadual e municipal decretaram ponto facultativo.
Somente creches, escolas municicipais e postos de saúde funcionaram. A rede estadual de ensino fechou. Nesta ocasião, as linhas do Metrô não funcionaram durante todo o dia e a CPTM teve lnhas com operação parcial ou fechadas.